Exposição Arquivo Vivo: expo #1 - entre imagens da Foto-Comercial Teófilo Rego
Exposição Arquivo Vivo: expo #1 - entre imagens da Foto-Comercial Teófilo Rego
Na passada quarta-feira, dia 10 de dezembro, foi inaugurada a exposição Arquivo Vivo: expo #1 - entre imagens da
Foto-Comercial Teófilo Rego
nos espaços expositivos I e II da Galeria Isolino Vaz, uma exposição em experiência e em criação, na Escola,
com a Casa da Imagem, que contou com a presença de Joana Mateus e Inês Azevedo, coordenadoras da Casa da
Imagem, e de muitos alunos e diversos professores.
Nesta proposta expositiva, a obra fotográfica da Foto-Comercial Teófilo Rego é expandida e interferida através de
colagens e sobreposições. Utilizando dispositivos luminosos e as nossas mãos, construímos novas imagens em
conjunto. A exposição Arquivo Vivo: expo #1 é uma travessia.
Entre a fotografia e o desenho, a luz e a sombra, o passado e o presente, o urbano e o rural, o projeto e o edificado,
o arquivo e a criação, o museu e a escola - caminhamos em ambos os sentidos, de cá para lá, entre nós.
A obra fotográfica da Foto-Comercial Teófilo Rego, guardiã de uma memória visual da região, é aqui aberta,
expandida e reinventada. Projeções, fotografias, desenhos, colagens e jogos de luz convocam o gesto das mãos,
o movimento do corpo e o espanto do olhar. Um arquivo que, em vez de repousar, respira. Esta é uma exposição
em experiência e em criação, construída em parceria com a Casa da Imagem, e que deixa a Escola tornar-se lugar
de encontro entre tempos, técnicas e mundos.
Espaço expositivo I (auditório) - Imersão e Matéria Viva
Neste espaço, as fotografias de Teófilo Rego crescem de escala, ocupam paredes e atravessam superfícies.
Montadas, sobrepostas, iluminadas e rasuradas, transformam-se num ambiente imersivo onde o património -
material e imaterial - se oferece a novas leituras. Transparências, retroprojeções e gestos de luz revelam camadas
ocultas, mantêm abertas as perguntas e devolvem vibração ao que parecia imóvel. O registo torna-se presença, a
imagem torna-se matéria viva. Aqui, o público é mais do que visitante: é convidado a tocar, interagir, recompor,
cruzar caminhos luminosos. Cada movimento cria um desenho fugaz no espaço.
Espaço adjacente ao expositivo I - Dioramas
Territórios do 7.º ano. Num espaço contíguo ao auditório, estende-se um outro território: um conjunto de 143
dioramas, criados por todos os alunos do 7.º ano, que se transforma numa cartografia plural e sensível do lugar
onde habitam. Cada aluno construiu um objeto tridimensional inspirado em locais de Gaia, no seu património
cultural e arquitetónico, na paisagem ribeirinha e nos símbolos que compõem a memória coletiva do território.
Estes trabalhos aproximam passado e presente, diálogo e descoberta, desenhando múltiplas formas de ver, sentir e
reinterpretar o património. Aqui, cada diorama é uma janela para a imaginação e um gesto de pertença.
Projeto orientado pela professora Alexandra Leite, em articulação com o Plano Cultural de Escola (PCE/PNA).
Espaço expositivo II (biblioteca) - Projeções, Arquiteturas e Narrativas
As fotografias comerciais de Teófilo Rego, que documentam espaços arquitetónicos do Porto e de Gaia, servem
aqui de ponto de partida para um mural irrepetível. Fotografias, desenhos, retroprojeções e manipulações de luz
ocupam o espaço, construindo um território visual em permanente transformação - onde a memória se dobra em
imaginação, e o imaginário devolve novas leituras ao passado. Neste espaço, cada visitante é chamado a construir
a sua própria narrativa.
O período de exposição decorrerá até ao dia 31 de janeiro.
Parcerias: Casa da Imagem - Fundação Manuel Leão; Escola Secundária Dr. Joaquim Gomes Ferreira Alves -
Plano Nacional das Artes - Plano Cultural de Escola - Biblioteca Escolar





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